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Como pequenos danos causados ao meio ambiente podem acarretar problemas em escala mais ampla?
Os pássaros granívoros (que comem sementes) são um grande alvo para a captura e aprisionamento em gaiolas. Na floresta, eles desempenham um papel ecológico na dispersão de sementes, fundamental para a manutenção das florestas. Sem esses pássaros, a floresta é afetada em longo prazo. A retirada de alguns indivíduos pode comprometer a viabilidade da população de uma espécie de pássaro, que por sua vez compromete a população da espécie de planta da qual ele se alimenta. Desta forma, várias reações podem ser desencadeadas, ocorrendo em forma de cascata, pois todas as espécies encontram-se conectadas em forma de rede. As espécies consideradas chave são aquelas cuja perda acarreta consequências mais danosas a todo este sistema, por desempenharem uma função de grande importância na manutenção de toda a rede. Essas espécies, assim como as espécies que já se encontram ameaçadas de extinção (risco de desaparecer da natureza) merecem uma atenção especial da fiscalização.
Não é a toa que a multa para a manutenção de espécies da fauna silvestre em cativeiro é dez vezes maior, quando envolve uma espécie que esteja ameaçada de extinção. A multa aplicada por cada indivíduo mantido em cativeiro é de R$500,00 para espécies nativas não ameaçadas e R$5.000,00 para espécies consideradas ameaçadas de extinção.
A captura e aprisionamento de pássaros é um hábito arraigado na cultura brasileira, que pode ser mudado. Pensando nisso, o PARNASO lançou a campanha “Pássaro legal é pássaro solto”.