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Criado em 30 de novembro de 1939, o PARNASO é o terceiro parque mais antigo do país (Itatiaia em 1937 e Iguaçú, também em 1939, o antecederam). Esta primeira geração de parques brasileiros reflete a chegada ao Brasil de uma preocupação mundial com a degradação dos ambientes naturais.
No início do Século XX, já era grande a preocupação, principalmente dos países industrializados, em defender seus ambientes naturais. Foram criadas áreas protegidas para a flora e a fauna, resguardando não só a vida dos ecossistemas e dos mananciais de água, mas também as belezas cênicas dos monumentos naturais. Dentro desse espírito, nascem no país os três primeiros Parques Nacionais: o de Itatiaia, em 1937, e os de Iguaçu e da Serra dos Órgãos, em 1939.
Em 25 de setembro de 1938, o Jornal do Commercio publicava a seguinte nota, que teria sido uma primeira sugestão de criação do parque: “converter as cabeceiras dos rios que correm para baixada Fluminense, para Teresópolis e para o município de Petrópolis, abrangendo as montanhas elevadas e os picos altaneiros que disputam com as” Agulhas Negras” de Itatiaia e os vértices agudos da Serra de Caparaó, as primazias de pontos culminantes de nosso caro Brasil, de onde se destacam o inconfundível “Dedo de Deus”, a Pedra Açu”, o “Campo das Antas”, num belíssimo Parque Nacional que nada ficaria devendo às mais adiantadas criações desse gênero.”
Criado no governo Getúlio Vargas, pelo Decreto-Lei nº 1822, de 30 de novembro de 1939, com uma área aproximada de 9.000 hectares, abrangendo parte dos municípios de Magé, Petrópolis e Teresópolis. Mais tarde, o Parque Nacional da Serra dos Órgãos teve sua área delimitada com 10.527 hectares (105 km²), através do Decreto nº 90.023, de 2 de agosto de 1984. O município de Guapimirim foi criado na década de 1990, emancipado de Magé.
O PARNASO recebeu grande infra-estrutura na década de 1940 e era frequentemente visitado por embaixadores e autoridades da república. Instalações como a piscina natural, os prédios da administração, depósitos, garagem, residências funcionais e os quatro abrigos da Trilha do Sino foram construídos nesta época. O PARNASO chegou a ter cerca de 250 funcionários, incluindo extravagâncias como garçons servindo de smoking nos abrigos da montanha.
A partir da década de 1960, após a transferência da capital federal para Brasília, o parque enfrentou um período de decadência, com escassez de recursos para manutenção e depreciação da estrutura. Neste período foram perdidos os abrigos e várias residências funcionais.
A partir de 1980, foi iniciado um esforço para reerguer o parque, incluindo a publicação do Plano de Manejo, o decreto de definição delimites e compra de terras para regularização da situação fundiária.
A década de 1990 foi um período de recuperação da estrutura física, com restauração dos prédios antigos, construção do Centro de Operações, Casa do Montanhista, transformação do Abrigo Paquequer na Pousada Refúgio do Parque, implantação do auditório “O Guarani” e do Centro de Visitantes.
O início do século XXI é de desafios na área de conservação e manejo do parque. O PARNASO vem consolidando sua posição de referência nacional em gestão da pesquisa científica e inicia estudos para ampliação do parque e atualização do Plano de Manejo.