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Cientistas da Universidade de Brasília (UNB) estão realizando pesquisa que relaciona botânica com história no PARNASO. Um grupo está revisitando a ciência botânica do século XIX através de estudo das obras do paisagista do Império da época de D. Pedro II, August François Marie Glaziou. August participou do paisagismo da Quinta da Boavista e do Passeio Público no Rio de Janeiro. As pesquisas incluem as briófitas como os musgos que não produzem frutos e sementes. Faz parte da pesquisa o doutor em botânica, Alan Faria e os mestres em botânica, Amanda Leal da Silva e Clapton Moura. Os estudos abrangem 150 anos de botânica em parceria com o Museu de História Natural de Paris. O objetivo é mapear a Mata Atlântica no Estado do Rio de Janeiro e uma parte do Planalto Central que foi também visitada pelo cientista francês.
Além da sede de Teresópolis do PARNASO, os pesquisadores tiveram na sede de Guapimirim, Parque Nacional de Itatiaia e Parque Nacional da Tijuca. O processo inclui a coleta, a fotografia e a identificação e classificação em laboratório. As amostras são encaminhadas para o herbário da UNB e para o Instituto de Botânica de São Paulo. Clapton destaca a peperômia em sua pesquisa. Trata-se de uma pimenta do reino Piperaceae que é uma espécie endêmica do Brasil que ocorre na Mata Atlântica. O cientista está interessado na taxonomia e na distribuição e trabalha também com imagens de satélite par verificar o grau de degradação. A ideia é propor locais para a preservação da espécie. Allan verifica os impactos antrópicos nos últimos 150 anos, com destaque para as Unidades de Conservação e outros locais que o cientista francês visitou na época do Império. August esteve na região do PARNASO e em outros locais como a Pedra da Gávea e a REBIO Tinguá.
Reportagem de Francisco Pontes de Miranda Ferreira – Apoio à Coordenação de Pesquisa e Monitoramento da Biodiversidade
Fotos de autoria e cedidas pela equipe de pesquisa