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Com o objetivo de conhecer melhor a comunidade de insetos aquáticos em diferentes altitudes, pesquisadores do Museu Nacional estão realizando trabalhos de campo nas trilhas do PARNASO. Ivyn Sousa é mestre em biologia e estuda insetos no Departamento de Entomologia do Museu Nacional, pincipalmente os dípteros como os mosquitos. "São várias famílias de mosquitos em ambientes aquáticos e variam de acordo com a altitude", explicou. Ivyn está sendo orientada pelo professor Leonardo Gil Azevedo com ampla experiência no assunto. A pesquisa está direcionada para a amplitude de altitude, fato que torna o PARNASO ambiente ideal. A intercepção dos insetos em voo requer a colocação de armadilhas do tipo malaise em cima dos córregos. A pesquisa engloba dados qualitativos e quantitativos e a malaise fica cerca de um mês em cima dos corpos hídricos próximos das trilhas do parque. No laboratório é realizada depois a triagem onde os insetos são separados por níveis de ordens. O material é encaminhado para os diversos laboratórios e para a coleção do Museu Nacional. "Estamos sempre encontrando espécies não descritas ainda" enfatizou Ivyn.
O aluno do mestrado, Durval da Silva Santos, também realiza pesquisas no PARNASO como parte do seu projeto de doutorado. Está especialmente interessado nas características alimentares dos insetos, também de acordo com a altitude. O estudo possibilita saber mais sobre os transmissores de doenças. Estes insetos são importantes bio-indicadores da saúde dos corpos hídricos. "Conhecer os dípteros é conhecer a diversidade do local. Temos que dar mais importância para eles. Alguns não são muito queridos, como os borrachudos, mas extremamente importantes para todo o ecossistema", destacou Durval.
Reportagem de Francisco Pontes de Miranda Ferreira – Apoio à Coordenação de Pesquisa e Monitoramento da Biodiversidade
Fotos de autoria e cedidas pela equipe de pesquisa