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No dia 21 de fevereiro foi realizada, no auditório do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, uma oficina sobre os próximos passos para a implementação do projeto Caminhos da Serra do Mar. Estavam reunidos no auditório o Chefe, os coordenadores e os servidores do PARNASO, o Diretor de Manejo do ICMBio, Pedro Menezes, o Chefe do PARNA Tijuca, Ernesto Viveiros de Castro e representantes de instituições parceiras, como SEBRAE, FEMERJ, UERJ e RIO TUR.
O “Caminhos da Serra do Mar” é uma trilha de longo curso que está sendo implementada em Unidades de Conservação, de diferentes categorias e esferas de governo, no território do Mosaico Central Fluminense e que visa, por intermédio da visitação ordenada, a preservação da mata atlântica nesta região. Ainda este ano serão implementadas cerca de 70 km de caminhada abrangendo a APA Petrópolis e o Parque Nacional da Serra dos Órgãos. Durante esse percurso o caminhante passará por sítios históricos, cachoeiras, campos de altitude e locais com paisagens deslumbrantes da Serra do Mar.
A oficina teve início com a explanação do Diretor de Criação e Manejo de Unidades de Conservação - DIMAN/ICMBio, Pedro Menezes, que citou a importância de implementarmos trilhas de longo curso para preservação das UC, tendo como principais aliados os turistas e as comunidades locais. No mundo todo esta estratégia já é utilizada como ferramenta de conservação, com experiências exitosas que podem e devem servir de exemplo, como a Appalachian Trail, nos EUA, que cruza o país de norte a sul e que a sua utilização favoreceu inclusive a criação de uma nova categoria de unidades de conservação, as Trilhas Nacionais.
O chefe do PARNASO e coordenador do projeto, Leandro Goulart, fez uma pequena apresentação dos Caminhos da Serra do Mar enfatizando a necessidade de toda a equipe do PARNASO estar comprometida neste projeto e desenvolver, em suas respectivas atribuições, ações para a sua implementação. “Não adianta pensarmos em um projeto somente na unidade de conservação sem levarmos em conta o apoio das comunidades locais envolvidas, precisaremos de maiores informações cientificas destes trechos, de uma aproximação com a comunidade do entorno e identificação de condutores locais e isso será feito com o apoio de toda a Família PARNASO”, disse Leandro Goulart.
Em seguida os coordenadores de Educação Ambiental, Uso Público e Pesquisa do PARNASO apresentaram suas estratégias para envolvimento e alcance dos objetivos. Serão desenvolvidas pela equipe do parque e incentivadas a realização de pesquisas cientificas nos caminhos. Além disso, a equipe de educação ambiental do PARNASO realizará um diagnóstico das comunidades presentes nas zonas de interstício dos caminhos visando identificar lideranças, fraquezas, oportunidades e potencialidades.
A previsão é de que em maio o trecho PARNASO desta trilha de longo curso seja inaugurada já com algumas ações previstas nesta oficina sendo efetivamente implementadas. Durante a oficina foi discutida também a continuidade desta grande trilha no Parque Estadual dos Três Picos. “A ideia é que seja implementado um trecho por ano e ao exemplo de outras trilhas existentes no mundo esta poderá ser realizada ao longo da vida do caminhante e assim teremos cada vez mais aliados na conservação”, concluiu Leandro Goulart.
As fotos são do banco de imagens do PARNASO.