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Os princiapais atrativos dos Parques Nacionais de Aparados da Serra e da Serra Geral, os gigantescos cânions, são resultado da erosão que a água vem produzindo na rocha, ao longo de milhões de anos. A precipitação acima da média que ocorre justamente nas encostas - conhecidas como "chuvas orográficas" - são um fator determinante da formação do relevo tão peculiar da região. Assim, nem Itaimbezinho com seus paredões verticais de até 700 m de profundidade nem a majestosa e ampla Fortaleza existiriam, se não fosse o trabalho de escavação das poderosas enxurradas decorrentes da proximidade com o oceano e das encostas abruptas do maciço Planalto Meridional Brasileiro.
Talvez como retribuição, os parques nacionais protegem numerosas nascentes de três importantes bacias hidrográficas: Taquari-Antas, Mampituba e Araranguá. Abrigando o topo do Planalto, os parques protegem praticamente todas as nascentes da margem esquerda do Rio Mampituba, boa parte das nascentes da margem direita do Rio Camisas (Taquari-Antas, que deságua no Guaíba, em Porto Alegre) e a maior parte das nascentes do Rio Tigre Preto, afluente do Rio Araranguá (SC). A qualidade das águas é excepcional, abrigando muitas espécies endêmicas e uma biodiversidade ainda desconhecida. Os banhos de rio e cascata são permitidos nas três trilhas do interior dos cânions: Tigre Preto, Piscinas do Malacara e Rio do Boi.
Que sejam sempre bem protegidos e que possamos oferecer essa riqueza ímpar à humanidade perpetuamente. Graças à água.